domingo, 27 de julho de 2008

Pessoas e lugares

De volta ao sertão, com o coração em uma mão e na outra meu cachimbo. As férias foram ótimas. Vivi bastante na terra do rio preto. Conheci pessoas interessantes, revi outras tantas e apreciei muita música boa. Foi desde eletrônica alternativa à MPB clássica, passando pelos insuperáveis Rock In’ Roll e Samba. Agora estou cá, ouvindo meu Vinil do Gonzaguinha e aguardando o arroz com sertanejo que rondam os pratos da humilde e lutadora população jalesense. Sempre fui da opinião de que não existem lugares, existem pessoas. Gosto muito de pessoas que revi e conheci aqui, também tive experiências interessantes, mas tenho que admitir, o lugar ajuda. Não dá pra sempre ser humanista. Ou o homem realmente será a medida de tudo que existe? Afinal, existem os lugares em que os homens se sociabilizam e suas vidas são construídas nos lugares. Acho que Sartre contribuiu para estas reflexões. Já estava cansado do livro, mas finalmente chegou em um momento interessante. Roquentim, o personagem principal, irá encontrar Anny, um antigo caso. Fazia tempo que estava esperando por este encontro, desde o início ele comentou sobre ela. Vamos ver como será, o desfecho esta chegando. O envolvente do livro é que durante a narração ele coloca várias questões existencialistas, fazendo com que o leitor também se questione sobre sua existência. Por isso a questão: o homem será realmente a medida de tudo que existe?

2 comentários:

Anônimo disse...

Bela reflexão meu bem... Mas seja la fim ou inicio, uma coisa é certa "SEMPRE VALE A PENA PORQUE EXISTEM PESSOAS ESPECIAIS!"

Carla Lima

Anônimo disse...

Depois conta o que achou do final ...Abraços!